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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Barraco na Lapa (e outros poeminhas)


A cara esquerda da moça estala
sonora na mão aberta do amante.
A direita implora igual ventura:
“Cachorro!”

x.x.x.x.x.x

Um pé meu na raiz
obstruindo a formiga:
pica, não pica?
Um peteleco põe fim à pequena angústia.

x.x.x.x.x.x

A fumacinha do incenso
se enrola,
e sobe leve, fina.
E eu pedra
aqui no chão.

x.x.x.x.x.x

Outro bombom me puxa os dedos
e se joga doce na boca
derretendo meu regime.

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